Este passeio foi indicação de uma amiga querida, a profª Letícia, que por sua vez, soube por uma sobrinha. Assim, se forma uma rede de viajantes que leva informação e descobertas por aqui e por ali.
Nosso roteiro incluiu a casa da profª, o segundo ponto de parada foi o Templo Budista em Três Corôas, que está fechado devido a pandemia Covid-19. Após este pequeno contratempo, seguimos viagem até São Francisco de Paula. O ponto mais visitado da cidade é o lago São Bernardo, nós já fomos lá várias vezes, temos algumas histórias engraçadas por lá, mas não cansamos de contemplar aquele lugar. A cada visita o visual é diferente, dependendo da estação, as árvores estão mais coloridas ou mais secas, o que muda todo o cenário. Ao fundo o hotel Cavalo Branco, também muito conhecido por lá, dá um toque especial a paisagem.
Primeiro ponto oficial de parada, já tinha que ter aventura, claro! Profª Leticia e seus filhos, Lucas e Luana não esperavam por um passeio de pedalinho no lago. Era a primeira vez da Luana, então não perderíamos esta oportunidade. Até a pequena Lívia aventureira se arriscou, se esticou toda e dirigiu o pedalinho, colecionando mais um momento memorável à sua história.
Seguimos viagem até as proximidades do café Tainhas, um lugar onde normalmente paramos para esticar as pernas, tomar um café e pegar uns biscoitos para a viagem. Eis que de repente os carros param na rodovia. Ficamos sem entender o que aconteceu, seria um acidente? Sim. Logo fomos para o plano B. Não sabíamos quanto tempo ficaríamos parados ali, parecia algo recente. Decidimos voltar alguns metros na ERS 020, onde estávamos e pegar uma rota alternativa para escapar daquele trecho parado.
Aqui descrevemos para vocês mais um momento muito aventureiro desta viagem. A estrada não era pavimentada, ou seja, de chão, como costumamos dizer por aqui, e era bem ruim. Era bem estreita e com crateras laterais que poderiam tranquilamente engolir um carro. A aventura aconteceu quando, além de nós, uns caminhões de lenha, aquelas toras enormes tiveram a mesma ideia que nós, porém vinham na direção contrária. Ficamos muuuuito espremidos num cantinho da estrada enquanto eles passavam e rezando para não encostar no carro, nem cair uma tora gigante em nós. UFFFAAA, passou!!! Mais alguns metros e… O que temos na nossa frente? Uma ponte de madeira? Sim!!! Daquelas bem rústicas que parece tábuas soltas para dar mais um CHECK para nossa aventura.
Após 210 km e muitas aventuras, chegamos ao nosso destino, Jaquirana, mais precisamente na Pousada Catiguá. Um lugar encantador, com cabanas bem aconchegantes e a recepção muito acolhedora do Sr Oveia e esposa. Além das cabanas, os hóspedes tem acesso a um espaço amplo de convivência com fogão a lenha, churrasqueira, mesa de bilhar, poltronas, uma cozinha completa e o silencia que só lugares como este no interior nos proporciona.
Seguimos com passeio de cavalo, mais uma aprovação para os nossos amigos que se divertiram muito. Todos conseguimos dar algumas voltas sozinhos, o que foi muito legal ver os rostos felizes e um pouco apreensivos ao mesmo tempo. Muitas emoções surgem ao fazer algo novo, experimentar, se permitir e também, nesse caso, se deixar levar.
Um churrasquinho bem especial a noite, regado a muitas histórias e um bom vinho, não poderíamos finalizar esse dia de um jeito melhor.
Dia 2 – Hora de conhecer a Cascata dos Venâncios. Que energia tem esse lugar!! A potência da água, o barulho que faz ao cair e a brisa molhada e geladinha que pega no rosto é uma delícia!! São 4 cascatas em uma, pontos diferentes de vista, quedas impressionantes que talvez por foto você não tenha a mesma dimensão que temos olhando ela ao vivo. As trilhas são curtas e o nível de dificuldade é de fácil à médio.
Hora de voltar pra casa, finalizamos o nosso passeio com mais um churrasco, dessa vez na nossa churrasqueira portátil e na beira da estrada, bem improvisado e bem gostoso como sempre.
Um abraço desse casal aventureiro e até a próxima!
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