Embarque com esse casal aventureiro nesta jornada de carro até o Deserto do Atacama.

Foram percorridos aproximadamente 7.500 km no total desta viagem. Tudo isto em 16 dias. Levamos quatro dias para chegar ao ponto principal, a cidade de San Pedro de Atacama.

Abaixo estão alguns registros com as descrições destes momentos.


Saída cedinho, o café da manhã foi o pãozinho caseiro feito pela mãe/sogra Juliane com muito amor e carinho.

Acompanhe também pelo YouTube. Abaixo o vídeo do primeiro dia até Uruguaiana.

 


DESERTO DO ATACAMA – DE CIDREIRA À URUGUAIANA – Ep 1

Nossa primeira parada foi na cidade de Uruguaiana, muito cansados e a procura de um camping, acabamos nos perdendo na cidade. Por sorte encontramos pessoas incríveis que nos levaram até um hotel no centro da cidade. Chegamos, tomamos um banho e fomos dar uma volta no centro para conhecer. Fomos até a praça central, que é muito bonita.
A cidade de Uruguaiana é uma cidade histórica, então os prédios centenários no centro da cidade chamam a atenção. Aproveitamos para comprar algumas coisas no mercado ainda no Brasil e fomos fazer um lanche no hotel mesmo.


Uma vantagem de ficar no hotel foi conseguir fazer o câmbio ali mesmo. Na própria recepção do hotel, eles entram em contato com um cambista parceiro e ele vai até lá, sem que você tenha o trabalho de ir atrás disso depois. No nosso caso teríamos que entrar na cidade de Paso de los Libres só para procurar um câmbio. Nesse caso, para nós, valeu muito a pena, na hora estávamos pela praticidade. Depois conversando com outras pessoas descobrimos que os valores que conseguimos estavam bem em conta.

No dia seguinte, tomamos um café da manhã bem reforçado no hotel e partimos em direção a Paso de Los Libres onde fizemos os trâmites de entrada na Argentina. Planejamos ficar em Corrientes neste dia, mas passamos por lá cedo, então decidimos seguir mais um pouco. Seguimos então pela Ruta 16 em direção a Salta. Este trecho é conhecido como “chaco argentino”, é uma estrada que segue em linha reta por aproximadamente 600km, com poucas cidades. Se você for no verão como a gente, prepare-se para o calor. Para se ter uma ideia, paramos em um posto e pagamos por um banho, que era gelado e foi maravilhoso, refrescante, nem parecia que a água era fria.

Uma dica valiosa é: nunca deixe baixar de 1/2 tanque sem abastecer, fizemos isso e deu muito certo, em nenhum momento ficamos empenhados. Apenas um pneu furado, que vimos quando estávamos no posto de combustível e resolvemos ali mesmo.

 

 

De banho tomado e revigorados, seguimos viagem por mais algumas horas. O dia foi chegando ao fim e o cansaço bateu, nesse momento já havíamos passado dos 700km rodados e a próxima cidadezinha com alguma possibilidade de pouso estava há 200km. Não era prudente seguir mais esse percurso sem garantia que iríamos encontrar algum lugar. Decidimos parar em algum ponto perto da estrada e dormir no carro mesmo. Passando por um lugar chamado Los Pirpintos avistamos um luz perto da estrada. Entramos para ver o que era, um pequeno sítio bem simples, mas para nós a salvação naquela noite. Fomos recebidos por uma moça que chamou uma senhora, pedimos para estacionar o carro dentro da propriedade para que pudéssemos dormir em segurança ali na nossa pequena e eficiente estrutura. A senhora nos recebeu sem hesitar, ficamos ali aquela noite e saímos na manhã seguinte extremamente gratos. Foi a primeira noite que dormimos no carro e sentimos um pouco do gostinho de viver na estrada.

 

 

 

 

 

 

Assista o vídeo completo deste dia no nosso canal do Youtube.

3º dia de viagem com destino à Salta

Todos os dias fazíamos assim:

– Acordar cedo

– Tomar café

– Desmontar acampamento ou arrumar o carro

– Seguir na estrada até onde der, até cansar ou até próximo de escurecer

Foi o que fizemos no terceiro dia, pela estrada que chamamos de reta infinita, a mesma que está descrita acima. O ponto mais legal deste dia foi encontrar alguns brasileiros no caminho e num posto de gasolina quando já estávamos perto de Salta, avistamos um casal, cada um com o seu mochilão gigante nas costas. Já havíamos passado por eles no posto em que tomamos o banho gelado, passou pela nossa cabeça a ideia de oferecer carona para eles, mas o nosso carro estava tão cheio que logo desistimos. Eis que nos encontramos novamente, desta vez pensamos que havia algum propósito deste novo encontro e fomos conversar com eles. Era um casal de gregos que estavam buscando uma carona para Salta naquele calor escaldante. Achamos espaço onde não tinha, apertamos tudo o que deu e conseguimos. Ficamos muito felizes em poder ajudar e eles também!

4º dia – De Salta ao Deserto do Atacama

Este foi um dia muito longo, andamos menos em relação aos outros dias, mas o caminho era surreal de lindo, então paramos muitas vezes. Além disso, como começou a elevar a altitude, o carro não tinha a mesma resposta, ia bem mais devagar mesmo acelerando tudo o que dava, não passava de 60km/h em muitos trechos. Foram aproximadamente 500km que demorou 13h para chegar na cidade de San Pedro de Atacama.

Lugares mais bonitos do caminho:

Estrada de Salta para San Salvador de Jujuy – vale muito a pena fazer este caminho, cheio de montanhas verdes e penhascos, estrada cheia de curvas o que torna mais emocionante.

Uma dica importante – é preciso ter muito cuidado nesta estrada, passe por ela durante o dia. Em alguns momentos você passa por casas na beira da estrada com bichos soltos que atravessam de um lado para o outro. Também é uma via bem estreita, por isso todo o cuidado é pouco nas curvas, mas a vista recompensa. Quando passamos estava bem nublado, mesmo assim foi lindo!

Outra parada obrigatória é o marco de 4.170 metros em Jujuy. Aproveite para comprar um saquinho de folha de coca que é bem mais barato do que no Chile.

Purmamarca e suas montanhas coloridas maravilhosas. Neste trecho é tão lindo que dá vontade de largar o carro e ir caminhando para curtir todo o caminho.

Salinas Grandes – dá o gostinho de passar por um salar, esculturas feitas de sal e alguns locais com comidinhas gostosas. Este é outro ponto que não pode passar batido.

Outra dica aventureira é:

Deixe um casaco quente por perto, neste dia a oscilação de temperatura é bem grande e como tem muito vento, a sensação térmica diminui. O sol é bem forte então mesmo com frio precisa passar protetor, este tem que estar no kit de necessidades básicas.

Pontos importantes:

Já saímos de casa com todos os documentos numa pastinha, facilitando a organização.

Antes de fazer uma viagem mais longa sempre é bom verificar a validade dos documentos, para não ter imprevistos. Além disso, os seguros (Carta Verde, Soapex e seguro viagem) também já estavam prontos antes mesmo de sair de casa no primeiro dia. Muita gente deixa para fazer na cidade fonteira, mas você corre o risco de pagar um valor a mais, ou não encontrar onde fazer.

                                             

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2o dia da Viagem

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