Esta é a segunda história que escrevo. Fiquei motivado para escrever novamente depois do sucesso da primeira. Para quem quiser ler pode ir direto neste link: https://www.facebook.com/casalviajuntos/posts/1156383188113556

Bom, vamos lá! Este é um relato de uma das aventuras que vivemos em uma viagem até o Deserto do Atacama/Chile em janeiro de 2019.Você conhece o efeito La Puna? Você já passou por isto?

Bom, mas o que é o efeito La puna? é conhecido como o mal da montanha, também conhecido como doença das alturas. É uma condição patológica relacionada com os efeitos da altitude nos humanos, causada por exposição aguda à baixa pressão parcial de oxigênio a altas altitudes.

Esta história que contarei está relacionada a este efeito onde irei descrever os apuros que passamos..

Tudo começou na subida da montanha de carro em San Salvador de Jujuy e chegamos na altitude de 4170 de altitude. Neste dia estávamos ansiosos para atravessar a fronteira da Argentina com o Chile através do Paso de Jama.

Durante a nossa subida de carro pela montanha, ficamos admirando aquelas cores, e formas. Estávamos eufóricos, “que nem pinto no lixo”.

Nós paramos o carro na estrada e logo atrás de nós também parou um carro. Neste momento ficamos apreensivos, estar em um ambiente desconhecido te deixa mais alerta, mas era apenas uma galera que também estavam viajando e ficamos ali trocando informações de lugares e histórias por alguns minutos.

Fizemos amizade com o pessoal que encontramos na estrada e fomos seguindo eles. Na primeira curva, uma lhama se atravessou na frente do carro deles e quase bati na traseira. Foi um baita susto!!! Olhei para Bruna, que olhava para mim com os olhos esbugalhados, quase terminava ali a nossa aventura. Mas… deu tudo certo. Seguimos e chegamos ao ponto obrigatório para quem esta passando por ali, o marco da altitude de 4170m acima do nível do mar. Não conseguimos ver muito a paisagem, pois estava com uma cerração(acredito que eram as nuvens mesmo) e não deu para ver quase nada. Geralmente isto acontece com os viajantes, heheheh. A famosa Expectativa x Realidade.

Para ir até o marco precisava caminhar alguns metros de onde estavionamos, e foi neste momento que senti o primeiro sintoma do Mal da altitude se apoderando do meu corpitcho atlético. Brincadeiras a parte, comecei a ficar ofegante, com a sensação de falta de ar, e a Bruna rindo da minha situação. Eu respirava, respirava, respirava e nada. Então uma senhora que fica vendendo suas artes locais me explicou em espanhol o que era, disse para mascar folhas de coca e deixar no canto da bochecha que passaria.. Então eu pensei, me vê um kilo para viagem…hehehe, brincadeira. 

Na verdade fiquei tãopreocupado com as reações que poderia ocorrer (TIPO FICAR BEM LOUCO), sério não sabia. Aquela senhora me explicou que não aconteceria nada… Ufaaaaa… Sem hesitar comprei um saquinho e peguei minha primeira folha…Hhmmmmm. que sensação boa, comecei aos poucos a ficar menos ofegante e respirar mais calmo. Enquanto a senhora dona Bruna achando tudo muito divertido.

Depois de alguns minutos, seguimos a viagem em direção a fronteira, uhuuuu. A distância era de aproximadamente 257km.

Este trecho muito desértico, passava a cada uma hora um caminhão e as vezes um carro. Dica para os viajantes: sempre abasteçam o carro quando estiver com meio tanque, nunca menos. Pois não existem muitos postos de gasolina(nafta)”.

Tinha muito vento, carro quase não andava, mas continuamos seguindo o caminho. Queríamos chegar na cidade de São Pedro do Atacama neste dia..chegamos a tão sonhada fronteira, ela é totalmente isolada, no meio do nada para lugar nenhum, mas ainda bem que ali existe uma pequenina cidadezinha com um posto de gasolina e posto de conveniência onde compramos um café e fomos no banheiro. 

Ufaa, estes postos de gasolina são como oásis em um deserto, kkkk. É, realmente nós estávamos no deserto.

Bom, pegamos a papelada de emigração padrão e entramos na fila, acreditem tinha fila… Esta fronteira é muito bem organizada e os aduaneiros muito educados… algo raro nas aduanas.

Não terminei de escrever esta história, mas ela tem um final surpreendente. O momento chave fica para a segunda parte, se gostarem até aqui continuo… Então, por aqui me despeço e até breve!

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Um super abração amigos Viajuntos

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